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 07 de Outubro de 2024

Cachoeiro: 0 debate entre os candidatos à Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, realizado pela Rede Gazeta entre a noite de sábado e a madrugada de domingo, foi marcado por críticas à ausência do deputado Theodorico Ferraço (PP) e por questionamentos à gestão do atual prefeito da cidade, Victor Coelho (PSB). O embate também teve espaço para que os candidatos apresentassem suas propostas para a cidade. 

 

Conforme prevê a Lei das Eleições, foram convidados para o debate os candidatos de partidos ou federações que têm representação no Congresso Nacional. Ferraço faltou ao debate e enviou uma carta à direção da emissora às 19h. No documento, agradece ao convite, mas alega que o formato do debate tem sido desvirtuado, em função da "conduta de alguns candidatos, que já foram inclusive formalmente advertidos pela justiça por ataques" contra ele.

 

Com a ausência do ex-prefeito e atual deputado estadual, estiveram presentes Carlos Casteglione (PT), também ex-chefe do Executivo de Cachoeiro, Diego Libardi (Republicanos), Léo Camargo (PL) e Lorena Vasques (PSB). 

 

Logo após terem sido informados sobre as regras do debate, conduzido pela jornalista e apresentadora do Boa Noite Espírito Santo, Daniela Abreu, os candidatos deram início à primeira rodada de perguntas entre si, com tema livre. A ex-secretária de Obras Lorena Vasques foi a primeira perguntar. Ela direcionou sua pergunta a Ferraço, que mesmo ausente, podia ser indagado pelos demais candidatos.

 

Ao direcionar seu questionamento ao candidato do PP, olhando para o lugar que seria destinado a ele, a candidata socialista disse esperar que ele cumpra com seu compromisso com a cidade, se for eleito. "Candidato, espero que o senhor não terceirize seu mandato, caso eleito, deixando o comando da cidade nas mãos do seu vice", disse Lorena. Ela ainda criticou o fato de o parlamentar ter faltado ao debate. "Não se pode fugir do combate".

 

Em seguida, Lorena direcionou suas perguntas ao candidato Diego Libardi (Republicanos), momento em que chamou o advogado de inimigo do governador.

 

Na réplica, Libardi rebateu, afirmando que, apesar de não concordar com o posicionamento político-partidário do chefe do Executivo estadual, não deixará de manter o diálogo com ele visando a melhorias para a cidade, em caso de uma eventual vitória nas urnas. Ele dirigiu críticas à atual gestão municipal, afirmando que a administração não respeita o andamento das obras da cidade.

 

Em seguida, foi a vez de Léo Camargo fazer perguntas a Lorena. O vereador perguntou ao candidato como ele fará para, em caso de vitória nas eleições, cumprir a promessa de conceder incentivos fiscais aos comerciantes da cidade, uma vez que, segundo ele, a economia da cidade tem decrescido.

 

Lorena rebateu, afirmando que Léo Camargo não conhecia os dados econômicos da cidade e que faltava a ele entendimento aprofundado do tema. Em seguida, o candidato do PL e Casteglione fizeram perguntas entre si. Ambos falaram, principalmente, sobre suas propostas de governo para o meio ambiente.

 

O segundo bloco foi dedicado a temas definidos em sorteio, e começou com Libardi perguntando a Lorena sobre investimentos em saúde. Ela fez menção a realizações da atual gestão, como um Pronto Atendimento (PA) Infantil, reformas e construções de unidades básicas. A candidata da situação garantiu que vai dar prosseguimento aos aportes financeiros na área e tem em seu plano de governo a implementação de um centro de especialidades médicas.

 

Na réplica, Libardi ressaltou a necessidade de investimento em tecnologia para garantir à população melhor atendimento, por exemplo, nos serviços de marcação de consulta e exames.

 

Na sequência, Casteglione direcionou sua pergunta sobre arborização para o candidato do Republicanos, lembrando que, na época em que foi prefeito de Cachoeiro, milhares de árvores foram plantadas. Libardi iniciou sua resposta ironizando uma antiga obra de Ferraço — uma torre que faz chover — dizendo que, para amenizar o calor, é preciso, sim, uma política de arborização, e não aquele tipo de equipamento. Além disso, defendeu a recuperação de nascentes e estratégias como o IPTU verde para produtores que adotarem práticas sustentáveis.

 

Casteglione ainda falou que a população também deve ser estimulada a plantar árvores, entre outras medidas, com políticas de incentivo da prefeitura.

 

Ferraço vira alvo nas considerações finais

 

Mesmo nas considerações finais, Theodorico voltou a ser o principal assunto entre os candidatos, que, ao pedirem o voto do telespectador cachoeirense, apontaram a ausência do veterano como uma fuga do enfrentamento direto com seus adversários no pleito municipal.

 

“Sou um jovem que tem experiência. Aqui está a cadeira vazia de um candidato que não enfrenta o debate e que diz estar preparado para governar a cidade”, disse Libardi.

 

Já Casteglione relembrou que Libardi já apadrinhado por Ferraço quando era do grupo político do deputado. “O candidato que não veio hoje era padrinho do candidato que acabou de falar”, frisou o petista.

 

Lorena, por sua vez, aproveitou do tempo das considerações finais para, além de pedir votos, fazer críticas diretas aos candidatos Diego Libardi e Léo Camargo, aos quais chamou de “turista eleitoral que aparece a cada dois anos” e “candidato que quer nacionalizar a eleição municipal”, respectivamente.

 

O vereador Léo Camargo, além de também citar a falta de Theodorico, se apresentou como uma nova alternativa para a cidade.

 

Fotos/Reprodução/TV Gazeta:Vitor Jubini

 

 

 

 

 

 

Com informações de A Gazeta

 

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